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EM CARTAZ

Os acordes do metal

a arte de gravar e imprimir

As imagens gravadas em matrizes como pedra, madeira e metal remontam, no Ocidente, ao surgimento do papel e da imprensa, com as gravuras ocupando o lugar de ilustrações manuais ou iluminuras para apresentar ao leitor um recorte da realidade. Aos poucos, ao longo do século XV, essas imagens foram ganhando autonomia estético-formal e adquiriram importância no mundo das Artes.
A gravura trouxe para as artes visuais os questionamentos próprios da imagem múltipla: a reprodução da chamada “obra prima”, a cópia e a reprodutibilidade técnica. Os desenhos, outrora únicos, passaram a ser possíveis de seriação, possibilitando que a obra única chegasse a mais olhos e mentes.
No Brasil, a imprensa e a gravação de imagens foram proibidas até a vinda de Dom João VI e da Família Real e a fundação da Imprensa Régia, em 1808. Ao longo do século XIX, pouca coisa foi realizada e somente no início do século XX a gravura artística independente se estabeleceu com nomes como Carlos Oswald (1882-1971), Oswaldo Goeldi (1895-1961) e Lasar Segall (1889-1957), entre outros.
Outrora uma técnica para reprodução de imagens, a gravura ganhou autonomia e personalidade. Os artistas não mais eram pintores ou desenhistas “emprestados”, mas gravadores. Ao longo do século XX, as técnicas de gravura foram ensinadas em oficinas, ateliers e escolas, resultando na formação de dezenas de núcleos, clubes e grupos de produção. No Brasil Modernista, a gravura encontrou terreno fértil para se popularizar e expandir sua estética, explorando os temas sociais do campo e da cidade.
A exposição que trazemos para você carrega o DNA dessas tradições e a força dessa geração de artistas, pois são gravadores, em sua maioria, dos anos 1940 a 1960 e muitos foram discípulos de grandes nomes do início do século XX. Do acervo da Pinacoteca Aldo Locatelli, reunimos significativas obras de Gravura em Metal, técnica que, ao lado da xilogravura e da litografia, teve grande importância no desenvolvimento da arte gráfica no Brasil. Podemos ver a força de pontas secas, buris e tons de cinza gravados com ácidos, em uma montagem com obras raramente vistas ou mesmo inéditas nesse formato de mostra. Uma oportunidade rara para conferir a força de linhas e manchas gravadas na superfície do duro metal e a arte e técnica de gravar e imprimir imagens.

 

Marcelo Tomazi

visitação até 30 de setembro de 2022, seg a sex, das 9h às 12h e das 13h30 às 17h
Pinacoteca Aldo Locatelli, Praça Montevidéu, 10 - Centro Histórico

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VISITAÇÃO / CONTATO

Pinacoteca Aldo Locatelli

Paço dos Açorianos

Praça Montevidéu, 10

Centro Histórico - Porto Alegre

fone: [55] (51) 3289-3735 

Segunda à sexta-feira

9h às 12h • 13h30 às 17h

AÇÕES EDUCATIVAS

AÇÕES EDUCATIVAS

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Visitas guiadas às exposições da Pinacoteca Aldo Locatelli podem ser agendadas: 

acervo@portoalegre.rs.gov.br

[55] (51) 3289-3735

VISITA GUIADA

Visita de uma turma do Projovem Adolescente / FASC em 21 de março de 2018.

 

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A Associação das Pinacotecas de Porto Alegre – AAPIPA-  foi fundada em 2016 por um pequeno número de cidadãos  dispostos a uma tomada de ação efetiva em prol do desenvolvimento e difusão do circuito das artes na cidade de Porto Alegre. Seu engajamento se materializa no apoio as ações  e projetos das Pinacotecas Ruben Berta e Aldo Locatelli da Secretaria da Cultura da capital gaúcha e da Pinacoteca Fundacred em vias de passar á administração municipal por comodato. A AAPIPA estimula por meio do trabalho de seus associados o exercício do voluntariado, e na medida que propõe e co-executa projetos e eventos de interesse das pinacotecas e da população cultiva o desenvolvimento do empreendedorismo cultural.

 

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